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SanMarCoos
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Member since 27/Oct/2021
Total Posts: 2
Contam os mais antigos conhecedores das lendas e tradições de Cruz Alta (minha cidade),
que há muito tempo viveu aqui uma linda jovem de família nobre e altiva, a
qual se apaixonou, contra a vontade de seus pais, por um moço muito pobre e humilde.
Desse amor nasceu um filho, que revoltou a família da moça de tal forma
que chegaram a lhe roubar o recém-nascido e o jogaram na outrora
existente Lagoa do Cemitério, hoje drenada, e que se localizava nas
proximidades do atual Cemitério Público de Cruz Alta.
Deste então, nas horas mortas da noite ouviam-se, não raro, gritos e
lamentos que vinham da lagoa, daquele que ficou sendo chamado na época
de o Fantasma da Lagoa, o qual clamava pelos pais e pela benção do
batismo. Tal era o lamento do pobre inocente morto, que os moradores das
imediações logo chamaram o padre da paróquia da vila,
para dar-lhe a benção do batismo.
Conta a lenda, que deste dia em diante não mais se ouviu os lamentos da
criança desaparecida, mas o padre que o batizara passou a ser acusado de
feiticeiro e por ter patrocinado um sacrilégio, acabou preso pelo chefe de
polícia, sendo colocado completamente nu em um calabouço fechado a
sete chaves e vigiado por guardas fortemente armados.
Entretanto, a curiosidade do policial era maior que sua descrença, conta a
lenda, e uma noite, deixando o padre muito bem vigiado, foi à lagoa ver de
perto o fantasma local. Mas, aterrorizado, ouviu seus gritos e uma voz que
lhe pedia para libertar imediatamente o pobre cura.
Voltou correndo à prisão disposto a libertar o pobre vigário, mas ficou
ainda mais surpreso quando viu que o mesmo já estava livre, lendo
tranqüilamente sob as árvores do pátio da prisão.
Conta-se até hoje que o Fantasma da Lagoa foi quem abriu a cela e libertou o padre.
Deste dia em diante não mais se ouviram os lamentos da criança morta.
Entretanto, foi lançada uma maldição que deveria vigorar por muitos e
muitos anos: "Todo o filho desta terra, para prosperar e ficar famoso, teria
que deixar Cruz Alta e seus país e passar a viver noutras paragens".
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